Toxoplasmose: Transmissão, sintomas, tratamento e prevenção

O surto de toxoplasmose em Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, tem chamado a atenção para os cuidados que devemos ter para prevenir a doença. A Prefeitura de Santa Maria confirma 51 casos de toxoplasmose, sendo sete em grávidas. Porém, um grupo de médicos infectologistas diz ter confirmado 148 casos, de um total de 199 suspeitas.

A Secretaria Estadual da Saúde também investiga a morte de um feto que pode ter ocorrido por causa da doença. Exames deverão confirmar as causas da morte.

SOBRE A TOXOPLASMOSE

A toxoplasmose, cujo nome popular é doença do gato, é uma doença infecciosa causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii. Este protozoário é facilmente encontrado na natureza e pode causar infecção em grande número de mamíferos e pássaros no mundo todo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia, a doença pode ocorrer pela ingestão de oocistos [onde o parasita se desenvolve] provenientes do solo, areia, latas de lixo contaminadas com fezes de gatos infectados; ingestão de carne crua e mal cozida infectada com cistos, especialmente carne de porco e carneiro; ou por intermédio de infecção transplancentária, ocorrendo em 40% dos fetos de mães que adquiriam a infecção durante a gravidez.

SINTOMAS

Em alguns casos os sintomas não se manifestam, mas podem ser: Febre; Cansaço; Mal estar; Gânglios inflamados.

O período de incubação da toxoplasmose vai de 10 a 23 dias quando a causa é a ingestão de carne, e de 5 a 20 dias quando o motivo é o contato com cistos de fezes de gatos.

PREVENÇÃO

A Sociedade Brasileira de Infectologia lista algumas medidas de prevenção:

Não ingerir carnes cruas ou malcozidas;

Comer apenas vegetais e frutas bem lavados em água corrente;

Evitar contato com fezes de gato. As gestantes, além de evitar o contato com gatos, devem submeter-se a adequado acompanhamento médico (pré-natal). Alguns países obtiveram sucesso na prevenção da contaminação intrauterina fazendo testes laboratoriais em todas as gestantes;

Em pessoas com deficiência imunológica a prevenção pode ser necessária com o uso de medicação dependendo de uma análise individual de cada caso.

TRATAMENTO

Em pacientes imunocompetentes, a doença regride espontaneamente. Em pacientes imunodeprimidos, o tratamento é feito com antibióticos ao longo de 6 semanas. Mulheres grávidas são tratadas com espiramicina até o final da gravidez.

Fonte: irdesi.org.br

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