14 DE JUNHO: DIA MUNDIAL DO DOADOR DE SANGUE

Junho é o mês do período em que tipicamente as temperaturas começam a diminuir, propiciando o aumento das gripes e resfriados, e infecções respiratórias, é uma época de provas em universidades e escolas, e também do início das férias escolares.

Por isso é nesse período em que se costuma registrar quedas significativas nos estoques dos bancos de sangue, sejam públicos ou privados. E para destacar a importância da doação de sangue nesse momento do ano, muitas instituições aderem a campanha “Junho Vermelho”.

De acordo com um levantamento feito por pesquisa em 2017 pelo movimento “Eu Dou Sangue” (fundado por Debi Aronis) em parceria com o Instituto Datafolha, além do recesso e do clima mais frio, feriados e dias chuvosos também impactam negativamente os hemocentros, que costumam registrar queda de 30% em seus estoques no período.

O Dia Mundial do Doador de Sangue é comemorado anualmente em 14 de junho. O objetivo desta data é homenagear a todos os doadores de sangue e conscientizar os não-doadores sobre a importância deste ato, que é responsável pela salvação de milhares de vida.

A data foi criada por iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2014, e o dia escolhido é uma homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner (14 de junho de 1868), um imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e várias diferenças entre os diversos tipos sanguíneos.

A campanha com a cor vermelha, conta com a participação de diversas entidades, públicas e privadas, que desenvolvem ações de conscientização e incentivo as doação durante todo o mês.

Segunda os dados da pesquisa do movimento “Eu Dou Sangue” também mostraram que 39% dos brasileiros admitem não saber qual é seu tipo de sangue. O estudo, que ouviu 2.771 entrevistados em todo o país, mostrou que o desconhecimento é maior entre os homens (44%) do que entre as mulheres (35%). Assim como a maioria dos jovens (52%), na faixa dos 16 aos 24 anos, também desconhecem esse aspecto de seu próprio corpo.

A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que cada país tenha, entre 3% e 5% de sua população doadora de sangue frequente. No Brasil, o índice fica em 1,8%, enquanto em alguns países da Europa, é cerca de 7%.

Para tornar-se doador precisa ser e estar saudável, ou seja, estar em boas condições de saúde, ter acima de 50kg, idade entre 16 e 69 anos e 11 meses. O candidato a doador passará por entrevista para saber se está apto ou não para doação. No dia da doação não pode estar em jejum, e deve ter tido uma boa noite de sono. Após a doação ingerir bastante água, não fazer esforço, evitar bebidas alcoólicas e não fumar. O sangue é examinado, e é aprovado ou não para ser recebido por outra pessoa.

A coleta de sangue pode variar de 5 a 10 minutos, e a bolsa de sangue total é fracionada em outras bolsas de hemocomponentes, de forma que, pelo menos quatro pacientes podem ser beneficiados com uma doação. 

Doar sangue não faz mal e não há nenhum risco em se contrair doenças infecciosas, visto que todo o material é estéril, de uso único e descartável.

Doar sangue não engorda, nem emagrece; não afina e nem engrossa o sangue; não vicia, nem torna obrigatória a doação regular. Doar sangue é um ato de amor!

Fonte: Gestão de Serviços – Exatus Soluções Estratégicas: exatusrs.com

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