OUTUBRO ROSA: Quem ama cuida!

O Outubro Rosa é um movimento internacional, com o intuito de conscientizar a população sobre o câncer de mama. Lançado em 1990, pela Fundação G. Komen for the Cure, onde distribuiu aos participantes da primeira Corrida pela Cura em Nova York, laços rosas. O laço rosa, simboliza mundialmente a luta contra o câncer de mama.

É um mês onde várias cidades iluminam monumentos, prédios públicos, pontes, teatros entre tantos outros lugares. Embora, não se tenha conhecimento de quando começou essa ação de iluminar os locais, o ato fez com que o Outubro Rosa tivesse uma expansão ainda mais abrangente para a população.

A popularidade do mês “Outubro Rosa”, alcançou o mundo de forma elegante, feminina, e bonita, motivando diversas pessoas em torno de uma nobre causa. A iluminação rosa, tornou-se uma leitura visual compreendida em qualquer lugar do mundo.

Além de conscientizar a população, o Outubro Rosa, busca compartilhar informações, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento, e contribuir para a redução da mortalidade. Tudo isso através de eventos técnicos, debates e apresentações sobre o tema, e a distribuição de materiais e outros recursos educativos para disseminar informações sobre fatores protetores e detecção precoce do câncer de mama.

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Essa multiplicação desordenada gera células anormais que se multiplicam, formando assim um tumor.

Há vários tipos de câncer de mama, desta forma, a doença pode evoluir de diversas maneiras. Alguns tipos desenvolvem rápido, em quanto outros desenvolvem lentamente.

É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. Pode ocorrer também em homens, porém é mais raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. O Ministério da saúde oferece tratamento pelo Sistema Único de Saúde – SUS.

O Que aumenta os riscos de se ter câncer de mama?

São várias as causas do câncer de mama, fatores como obesidade, sedentarismo, consumo de bebida alcoólica, exposições frequentes a radiações ionizantes (raio-X). Fatores da história reprodutiva e hormonal também podem aumentar os riscos, como por exemplo, primeira menstruação antes dos 12 anos de idade, não ter tido filhos, primeira gravidez depois dos 30 anos de idade, parar de menstruar após os 55 anos (menopausa), uso de contraceptivos hormonais (estrogênio e progesterona), ter feito reposição hormonal pós-menopausa principalmente por mais de cinco anos.

Alguns fatores genéticos também estão associados ao surgimento do câncer de mama, como a história familiar de câncer de ovário, casos de câncer de mama na família, alteração genética. O principal fator é a idade, cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos de idade.

Prevenção:

 Casos de câncer de mama podem ser prevenidos cerca de 30% com adoções de hábitos saudáveis, como por exemplo, a pratica de atividades físicas, ter uma alimentação saudável, manter o peso corporal adequado, evitar o uso de hormônios sintéticos como os anticoncepcionais e as terapias de reposição hormonal, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

Quais são os sinais e sintomas?

Pode ser percebido em fases iniciais, na maioria das vezes pelos seguintes sinais:

– Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor;

– Pele da mama avermelhada, retraída, ou parecida com casca de laranja;

– Alterações no bico do peito (mamilo);

– Pequenos nódulos no pescoço ou nas axilas;

– Saída espontânea de liquido anormal pelos mamilos.

Cabe ressaltar que esses sinais e sintomas devem ser avaliados por um médico, para que seja avaliado o risco de câncer.

Tratamento e estadiamento:

O tratamento desta doença, varia de acordo com o estado em que o câncer se encontra, as características biológicas do tumor, e as condições da paciente como idade, se já passou pela menopausa, doenças preexistentes, entre outras.

As modalidades para o tratamento, podem ser divididas em tratamentos locais, ou seja, cirurgias, e radioterapia. E tratamentos sistêmicos, que são a quimioterapia, hormonioterapia, e terapia biológica.

O estadiamento é processo para determinar a extensão do câncer presente em uma pessoa. O câncer de mama pode ter quatro estádios, sendo que no seu primeiro e segundo estádio a conduta habitual é a cirurgia, que pode ser conservadora, ou seja, retirar apenas o tumor, ou mastectomia, que é a retirada da mama parcial ou total, seguida ou não de reconstrução mamária. A reconstrução é sempre indicada, assim diminuindo os danos físicos e emocionais.

 No terceiro estádio, estão os pacientes com tumores maiores do que 5cm, nesse caso o tratamento geralmente é a quimioterapia, após a redução do tumor, ocorre o tratamento local, a cirurgia e radioterapia.

Já no quarto estádio, já há metástase, o câncer já se espalhou para outros órgãos, desta forma se busca o equilíbrio entre o controle da doença, e o possível aumento de sobrevida, levando em consideração os efeitos colaterais do tratamento.

Como já citado, o câncer de mama pode ser identificado na fase inicial, desta forma aumentando a possibilidade para tratamentos menos agressivos. Toda mulher deve ser estimulada a conhecer o seu corpo, independentemente da sua idade, para assim saber o que é normal ou não em sua mama. A maior parte dos cânceres são descobertos pelas próprias mulheres.

Por isso cuide-se, quem ama cuida, vá ao médico, faça exames, faça o autoexame, cuide do seu bem mais precioso, que é a sua vida!

Fonte: Gestão de Serviços Irdesi, e Exatus Soluções Estratégicas.

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